Embriagada por meus próprios
sentimentos encontrei-me em um lugar fora da zona de conforto que criei para
mim mesma.
A segurança causada pela
embriagues já se esvaia do meu corpo, a realidade caia sobre meus pensamentos.
Minha mente se desesperava, buscando novamente a zona de conforto. Meu corpo
sentia a ansiedade causada pelo medo.
Eu sentia, no fundo da alma,
a vontade de voltar para casa.
Durante a embriaguez eu
senti a necessidade de modificar minha solidão, transformar meu eu singular em
um eu plural. Mas minha alma, cansada, só quer voltar para casa.
Não sinta pena por mim. Só
me leve para casa, junto com a minha solidão e minha singularidade. Eu estou
assustada e preciso estar sozinha.
Acalma-me e se despeça de
mim, e não volte. Estarei sozinha, me despedaçando em minha solidão.
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